
A Reforma Tributária traz grandes mudanças e o split payment é uma delas. De fato, esse novo mecanismo gera dúvidas, afinal, ele altera profundamente a rotina financeira das empresas. Atualmente, a gestão do recolhimento de tributos está sob controle do empresário. Contudo, isso vai mudar em breve. Nesse sentido, preparamos este artigo para esclarecer o conceito. Assim, você pode preparar seu negócio para o novo cenário fiscal.
Entenda o conceito de Split Payment e tributação
Primeiramente, precisamos revisitar a formação de preços. Hoje, os tributos estão embutidos no valor final. Ou seja, vivemos a “tributação por dentro”. Por exemplo, você não vê o imposto separado na gôndola. Todavia, a Reforma Tributária propõe a “tributação por fora”.
Dessa forma, a transparência aumenta. O cupom fiscal mostrará o valor do produto e o valor dos impostos (IBS e CBS) separadamente. Então, entra em cena o split payment.
Em suma, ele é um pagamento dividido. No momento que o cliente paga, o sistema bancário atua. Logo, o banco separa o valor da mercadoria do valor do imposto. O vendedor recebe sua parte. Em contrapartida, o governo recebe a dele instantaneamente.
Impactos financeiros do Split Payment
Certamente, essa automação traz desafios. O principal deles afeta o fluxo de caixa. Anteriormente, a empresa recebia o valor cheio. Posteriormente, ela pagava o imposto na data de vencimento. Nesse ínterim, esse dinheiro reforçava o capital de giro.
Entretanto, com o split payment, essa “folga” financeira acaba. O recolhimento ocorre na liquidação da venda. Por consequência, a empresa perde liquidez imediata. Portanto, gestores financeiros precisarão rever suas estratégias. A gestão do caixa deve ser, acima de tudo, rigorosa.
A questão da não-cumulatividade
Além disso, existe o impacto nos créditos tributários. A reforma promete uma não-cumulatividade plena. Visto que o recolhimento será automático, a sonegação diminui. Assim sendo, o governo garante a arrecadação.
Por outro lado, o direito ao crédito depende do pagamento efetivo do imposto anterior. Como o sistema garante esse pagamento, o aproveitamento de créditos fica mais seguro. Logo, você corre menos riscos com fornecedores inadimplentes perante o Fisco.
Desafios na precificação e operação
Inegavelmente, a precificação sofrerá ajustes. As alíquotas de IBS e CBS ainda serão definidas. Mas, estudos indicam uma carga tributária elevada. Consequentemente, o preço final pode subir. Isso pode afetar o comportamento do consumidor.
Sobretudo, a operação da empresa muda. O departamento fiscal precisa monitorar essas liquidações em tempo real. Ademais, a conformidade dos dados bancários com as notas fiscais será crucial. Qualquer divergência pode travar a operação.
Como a RVZ Consultoria ajuda você
O cenário exige adaptação profissional. Não se trata apenas de mudar um software. Trata-se de rever a cultura financeira do negócio. O split payment é uma realidade próxima.
Sua empresa está pronta para perder esse capital de giro instantâneo? A RVZ Consultoria realiza um diagnóstico completo do seu negócio. Nós analisamos os impactos da Reforma Tributária na sua operação específica.
Afinal, antecipar problemas é a melhor estratégia. Entre em contato conosco hoje mesmo. Vamos blindar o seu financeiro e garantir uma transição segura para o novo modelo tributário.



