A promessa da Reforma Tributária é clara: simplificar, racionalizar e tornar neutra a arrecadação no Brasil. Mas existe um ponto que muitas empresas ainda ignoram: a neutralidade não é igual para todos.
A regra do jogo muda, mas os setores partem de posições muito diferentes no tabuleiro. E é por isso que aguardar por definições finais pode sair caro.
Por que a Reforma é neutra no papel, mas não na prática?
O desenho atual do novo sistema tributário, com a criação do IBS e da CBS, parte de uma premissa: manter a carga tributária estável. Só que essa neutralidade é média e nacional, e não setorial ou individual.
Setores com regimes especiais, benefícios, cumulatividade ou operações complexas (como construção civil, agronegócio, saúde, educação privada, serviços) podem experimentar variações significativas na carga tributária mesmo com a promessa de equilíbrio no todo.
Na prática, isso significa que algumas empresas vão pagar menos. Outras, mais. E essa conta começa a chegar antes mesmo de 2026.
O risco de esperar por definições finais
Muitas empresas estão aguardando regulamentações, leis complementares, ou estudos de impacto do governo para tomar decisões. Mas esse tempo de espera pode ser perigoso, por alguns motivos:
- A transição já começou: ainda que a mudança plena aconteça em 2026, os anos de 2024 e 2025 são cruciais para ajustes e preparação.
- O cenário político é volátil: o Congresso ainda vai negociar condições para determinados setores. Empresas com dados internos e clareza estratégica estarão em posição mais favorável.
- O custo da inação é alto: falhas em processos, aproveitamento incorreto de créditos ou obrigações acessórias desatualizadas podem se tornar passivos expressivos no novo regime.
O que sua empresa pode (e deve) fazer agora
A boa notícia é que não é preciso esperar por diretrizes definitivas para começar a agir. O caminho começa com inteligência tributária, diagnóstico interno e estruturação de dados. Veja por onde iniciar:
- Mapeamento dos tributos pagos por operação
Entenda como sua empresa é tributada hoje. Quais são os regimes, benefícios, exceções e tipos de crédito envolvidos? Isso cria a base para simular cenários no novo modelo.
- Classificação setorial detalhada
Seus produtos e serviços estão corretamente classificados? No novo modelo, uma NCM errada pode afetar a alíquota de forma drástica. Aqui, não é só sobre tributar: é sobre tributar certo.
- Auditoria automatizada de arquivos fiscais
SPEDs, EFD-Contribuições e notas fiscais devem ser analisados com inteligência. Corrigir falhas agora é essencial para garantir compliance e recuperação de créditos depois.
- Simulações internas de impacto
Mesmo sem leis complementares, é possível fazer estimativas com base em parâmetros preliminares. O objetivo não é precisão total, mas um norte estratégico.
Como a RVZ Consultoria pode apoiar sua empresa nessa jornada
A RVZ Consultoria ajuda sua equipe fiscal e tributária a:
- Mapear riscos e oportunidades com base nos dados internos
- Identificar inconsistências em arquivos eletrônicos
- Planejar cenários com base nas diretrizes já conhecidas da Reforma
- Criar um plano de transição tributária alinhado à realidade do seu setor
Você não precisa de todas as respostas para começar. Precisa de uma boa análise para tomar as melhores decisões desde já.
A Reforma Tributária já está em movimento e vai transformar profundamente a estrutura fiscal brasileira.
Embora a proposta busque neutralidade, os efeitos práticos serão distintos entre os setores e entre as empresas.
Esperar por regras totalmente definidas pode significar perder competitividade.
Quem se antecipa com dados, organização e estratégia terá muito mais controle sobre os impactos dessa transição.
Sua empresa está pronta para esse movimento?
Fale com um especialista da RVZ Consultoria e entenda como construir um plano de ação claro, seguro e alinhado com as mudanças que já estão em curso.
